Comissão que vai analisar projeto sobre inteligência artificial será presidida por Luisa Canziani; Aguinaldo Ribeiro será relator Fonte: Agência Câmara de Notícias
Já aprovada pelo Senado, proposta é resultado de uma comissão de juristas
A deputada Luisa Canziani (PSD-PR) foi eleita por unanimidade presidente do colegiado, e os deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), 1ª vice, 2º vice e 3º vice-presidente, respectivamente. O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) será o relator da proposta.
“Eu posso afirmar com clareza e com respaldo do presidente Hugo Motta: a Câmara não será mera expectadora neste debate", afirmou Luisa Canziani. "Compreendemos o nosso papel na definição do grau de inovação no Brasil e carregaremos a seguinte reflexão nas discussões que vamos travar: como garantir que a sociedade como um todo usufrua dos benefícios da inteligência artificial e simultaneamente mitigar seus riscos e malefícios”, completou.
A deputada afirmou que a comissão vai ouvir os diferentes setores envolvidos, que será respeitada a pluralidade de visões e será promovido o diálogo entre os setores público, privado e acadêmico e a sociedade civil. Além disso, ela informou que serão avaliadas as experiências regulatórias internacionais.
Em entrevista à Rádio Câmara, em 10 de abril, Luisa Canziani esclareceu ainda que a discussão não deverá envolver a regulação das plataformas digitais. De acordo com a deputada, há cerca de 200 projetos relacionados à inteligência artificial no Congresso. A própria deputada já foi relatora em 2021 de uma proposta sobre o tema (PL 21/20).

“Nós temos talvez, quiçá, um desafio maior do que tivemos com a reforma tributária, porque nós temos hoje algumas referências de marcos regulatórios em relação à inteligência artificial no mundo, inclusive em alguns países, apesar da recente aprovação, já com a própria decisão de revisão dessa legislação aprovada nesses países”, apontou.
“Por ser um texto do Senado Federal, é lógico que nós vamos precisar trabalhar em harmonia com o Senado, para que o texto, sendo aprovado por esta Casa, possa voltar já com a participação ou conhecimento dos senadores daquilo que esta Casa está fazendo, para que a gente não aprove um texto aqui e ele chegue no Senado e seja modificado. Este é um concerto político que nós haveremos de fazer”, disse.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Fonte: Agência Câmara de Notícias

Nenhum comentário: