ulian reitera voto em Pedro, destaca respeito a João Azevêdo e lamenta política rasteira adotada na Paraíba do ‘quanto pior melhor’

 Apesar de não integrar a base do governador João Azevêdo (PSB) nem votar por sua reeleição, o deputado federal Julian Lemos (União Brasil) segue adotando uma política diferente da adotada por outros colegas de oposição que prega o ‘quanto pior melhor’. Em entrevista na tarde desta segunda-feira (18) ao programa Arapuan Verdade, ao ser questionado por um ouvinte de que teria ‘namorado’ João e terminado casando com Pedro Cunha Lima (PSDB), o parlamentar explicou que não tem problema algum seja com João, com Lula ou com Bolsonaro quando o assunto é fazer o bem para o país e, especial para Paraíba e que não é por ser oposição que viverá em uma eterna briga.

“Às vezes o olho é inútil porque a mente é cega. Depois que fui eleito eu aprendi porque a Paraíba muitas vezes anda bem atrás de outros estados e é porque a política feita aqui é feita de modo muito rasteira e pequena. Algumas pessoas só entendem política se você viver se digladiando, destruindo a reputação dos outros e não exercendo o mandato em sua plenitude. É bom lembrar que a primeira pessoa que me visitou como gesto de nobreza política foi João Azevêdo assim que fui eleito e através dessa visita passamos a ter uma relação institucional respeitosa”, ressaltou.

Julian lembrou, por exemplo, que uma de suas bandeiras de luta sempre foi a Segurança Pública e para que as ações de seu mandato chegassem até esta categoria ele necessariamente teria que dialogar com o Governo da Paraíba e assim foi feito.

“Existem ações de um deputado federal que ele só pode fazer se deixar a babaquice da tal da oposição gratuita de lado e dialogar politicamente, eu sou deputado, eu uso a política e não a guerra. Através desse relacionamento destinei recursos para Segurança Pública. Eu namoro sim, mas com Manoela (esposa). Eu não tenho namoro nem com João, nem com Bolsonaro nem com Lula nem com ninguém. Eu tenho namoro com o mandato que eu tenho, que é um namoro que tem resultados. Hoje eu estou em um projeto de um grupo que é o grupo de Pedro Cunha Lima, mas se João como governador da Paraíba ou qualquer prefeito, ou o próprio Bolsonaro me chamar para fazer bem a Paraíba e ao Brasil eu irei. Mas nunca fechei compromisso com João Azevêdo, ninguém nunca viu eu dizendo que votava nele, mas João revelou várias vezes que teria interesse do deputado Julian do lado dele, agora infelizmente a politica ela tem dessas coisas. Não neguei meu discurso. Até na filiação do governador estive lá, dei o meu recado, não declarei apoio, mas ele tem o meu respeito porque até adversários podem se respeitar”, emendou.

Julian defendeu ainda a união politica dos eleitos após o fim da campanha eleitoral, pelo bem da coletividade, caso contrário o estado seguirá se contentando com migalhas.

“É por isso que a PB sempre vive de migalhas, porque oposição e situação vivem se digladiando, inclusive depois das eleições, quando deviam se unir para fazer bem da Paraíba”, finalizou.

Por Henrique Lima