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Reforma tributária aumentará confiança do setor produtivo, defende Efraim Filho

O deputado federal Efraim Filho (DEM/PB) espera que a comissão mista que discutirá a reforma tributária no Congresso Nacional elabore uma proposta “favorável” à retomada do crescimento econômico do país. Criada há duas semanas a comissão mista busca um consenso. Para o parlamentar a arrecadação tributária precisa ser alterada para alavancar investimentos.
Ainda de acordo com Efraim Filho a simplificação tributária dará mais confiança ao setor produtivo, que, com isso, pode ampliar as contratações. “O setor produtivo brasileiro acompanha os trabalhos desta Casa. As expectativas colocadas são otimistas. A comissão mista foi uma boa alternativa escolhida para juntar esforços e produzir um texto que seja construído a quatro mãos e aprovado rapidamente”, avalia Efraim.
A arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), hoje, varia em cada unidade da Federação, uma vez que não há uma alíquota de referência para o tributo. Essa é uma das principais distorções que a reforma tributária tenta corrigir, com o fim da cumulatividade de impostos, conhecida como “efeito cascata”.
Em janeiro de 2020, a Paraíba arrecadou apenas com ICMS mais de R$ 575 milhões. Contando os outros impostos, o valor total chegou a R$ 627 milhões, segundo dados da Secretaria da Fazenda do estado.
O Parlamento não pode virar as costas para esta demanda que é importante”, completa Efraim Filho, que acredita ser possível votar a reforma tributária ainda no primeiro semestre de 2020. A comissão mista, segundo o congressista, prevê que até o final de abril o relatório estará à disposição para ser debatido. A comissão tem 90 dias para entregar o relatório final e já passaram duas semanas de instalação.
No Congresso Nacional, tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado analisam propostas que visam alterar a forma de arrecadação de tributos no Brasil. Os deputados apreciam a PEC 45/2019. O texto acaba com cinco tributos: IPI, PIS e Cofins, de arrecadação federal; ICMS, dos estados; e ISS, de cobrança municipal. Em substituição, seria criado o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e o Imposto Seletivo (IS). A arrecadação e a partilha seriam únicas para União, estados, municípios e Distrito Federal.
Já a PEC 110/2019, discutida por senadores, acaba com 10 tributos: IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins e Cide Combustíveis, de arrecadação federal; o ICMS, de competência dos estados; e o ISS, de âmbito municipal, além do Salário-Educação. Também seriam criados o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e o Imposto Seletivo (IS), com arrecadação e partilha únicas entre os entes da federação. Dessa forma, ambos os textos tentam acabar com a cumulatividade de cobrança, incidindo no estado de destino do produto fabricado.
Reforma tributária aumentará confiança do setor produtivo, defende Efraim Filho Reforma tributária aumentará confiança do setor produtivo, defende Efraim Filho Reviewed by Marcone Campos on março 18, 2020 Rating: 5

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