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João Pessoa adotará ações de orientação, diagnóstico e tratamento da endometriose, prevê projeto de Fabíola Rezende

 

   A cidade de João Pessoa vai instituir uma política municipal de orientação, diagnóstico e tratamento da endometriose. As diretrizes para a implantação do programa de saúde estão no projeto de lei ordinária apresentado nesta quinta-feira, dia 4, pela vereadora Fabíola Rezende (PSB) na Câmara Municipal de João Pessoa.

        Na proposta, Fabíola Rezende enfatiza a necessidade ter ações definidas relacionadas à orientação, diagnóstico e tratamento da endometriose. “É um projeto que chama atenção para um problema de saúde que atinge muitas mulheres, cria mecanismos, dota o sistema de saúde municipal de ações para enfrentar o problema de saúde e, assim, melhor proteger a população feminina”, comenta.

        Fabíola Rezende indica que o enfrentamento à endometriose poderá ocorrer através de campanha de divulgação que aborde as características da doença e seus sintomas, facilitando o diagnóstico. As precauções necessárias a serem observadas pelas mulheres portadoras do problema de saúde também são abordadas no texto do projeto. Além disso, a vereadora ressalta que a proposta visa indicar as formas de tratamento e facilitar o acesso aos serviços públicos que atendam as portadoras da doença.

        “A divulgação das ações preventivas, as terapias disponíveis, os tratamentos reabilitadores relacionados à endometriose, são aspectos previstos no projeto”, acrescenta Fabíola Rezende. Ela aponta, ainda, que a implantação de um sistema de dados a respeito das portadoras da endometriose tornará mais claro de que forma o problema de saúde atinge a população feminina da cidade, facilitando o diagnóstico da população atingida e contribuindo com as pesquisas científicas relacionadas ao tema.

        No projeto, Fabíola Rezende considera que, através da política municipal da endometriose, “será possível realizar avaliações médicas periódicas, a realização de exames clínicos e laboratoriais, além de campanhas anuais de orientação, prevenção e tratmento”. As portadoras da doença também terão acesso aos medicamentos necessários para o controle da doença.

        Segundo estudos da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a endometriose atinge 15% das mulheres brasileiras com idade entre 15 e 45 anos, ou seja, cerca de sete milhões de brasileiras. Deste total, cerca de 10% não têm os sintomas do problema, por isso muitas só descobrem quando encontram dificuldade para engravidar. A doença não tem cura, mas tem tratamento.

A doença
          O endométrio consiste em uma mucosa que reveste a parede interna do útero. Ela é sensível ao ciclo menstrual, onde o óvulo se implanta depois de fertilizado. Quando não há fecundação, parte do endométrio é eliminado na menstruação e o restante que sobra volta a crescer, repetindo-se o processo. A endometriose consiste na presença de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, causando uma inflamação que pode provocar aderências, fibrose na pelve e em outras partes do corpo.    

          A endometriose prejudica a qualidade de vida pessoal e profissional das mulheres, lembra Fabíola Rezende. Ela ressalta que a desinformação sobre a doença leva ao diagnóstico tardio, o que só dificulta o tratamento e prolonga o sofrimento da mulher. “A doença produz fadiga, depressão, ansiedade e infertilidade. Ela debilita a mulher e a faz sofrer. Por isso, é preciso a criação de políticas específicas para enfrentar esse problema de saúde”, ressalta a vereadora.

 Fonte: Assessoria de Imprensa: Clóvis Roberto (83) 99924-8334, com foto de Marcus Antonius

 

 

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