“Não faço política fechando portas para ninguém”, diz Hugo Motta após ser cortejado por Cássio

 O deputado federal, Hugo Motta, presidente estadual do Republicanos, referendou mais uma vez, nesta terça-feira (28), a inclinação do partido em caminhar com o projeto de reeleição do governador João Azevêdo (PSB), entretanto, voltou a ressaltar que o partido precisa ser respeitado e ouvido no processo de formação de chapa do governador.

“O republicanos deixa claro o apoio à reeleição, mas o governador precisa deixar claro onde cabe o republicanos nessa formação que ele está montando. O governador deve ter pesquisas de avaliação para ver quem pode ajudar mais. A Paraíba conhece nossa lealdade”, afirmou durante entrevista à Rádio Arapuan FM.

Questionado sobre os acenos do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) sobre uma possível composição com o Republicanos, Hugo Motta, agradeceu ao tucano, ressaltou que o partido defende a reeleição de João, mas disse  que não fecha as portas para ninguém.

“Tenho meu lado político, mas não faço política fechando portas a qual quer que seja. Agradeço a gentileza de Cássio, tenho uma ótima relação com Pedro, estudei com ele desde a infância. As falas do senador são de reconhecimento tamanho que o partido tem. O partido se tornou muito forte no tabuleiro político do estado. Temos uma legenda homens e mulheres que estão prontos para poder fortalecer o projeto político de qualquer chapa”, pontuou.

Motta deixou claro que não é contra a aliança com o PP, entretanto, o partido precisa ser convencido que o nome apresentado pelo Progressistas agrega mais do que as opções que a legenda tem a oferecer à chapa de João Azevêdo e enfatizou que a vaga de vice é o que interessa à sigla. 

“O republicanos não quer impor, mas não aceitará imposição. Queremos apenas entender como é o critério para formação de chapa. Não sou contra a chegada de qualquer outro aliado, mas é preciso respeito. Tudo é um processo de convencimento, de diálogo, de exaurir as opções. O Republicanos almeja a vice de João azevedo. Temos várias opções. Se a opção do governador for por outro partido, precisamos ser convencidos que o outro nome agrega mais que as opções que temos”, concluiu.

Por Anderson Soares