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Funjope e Sedest realizam Feira do Empreendedorismo Pretas e Pretos


 A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest) realizam, em parceria com a Marcha da Negritude Unificada da Paraíba, a 1ª Feira do Empreendedorismo Pretas e Pretos. O evento começa neste domingo (7), às 15h, no Centro Cultural Parque Casa da Pólvora, no Centro Histórico. As atividades fazem parte da programação da Funjope em homenagem ao mês da Consciência Negra.

 O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, explicou que a Feira nasceu de uma série de conversas com o movimento de artistas pretos e pretas e outras associações, no sentido de promover um processo de valorização e estímulo à categoria que, historicamente, sempre foi excluída. “Ao mesmo tempo em que é celebrado o mês da Consciência Negra, construímos um certo consenso de que era necessário trabalhar numa perspectiva de mostrar o preto e a preta como sujeitos capazes de empreender”, destacou. Segundo ele, são homens e mulheres de negócios, que têm seus produtos artísticos e essa arte pode ser colocada numa perspectiva de geração de emprego e renda, com força para mobilizar o mercado. “O empreendedorismo é a mola propulsora para que consigamos sair dessa situação de recessão econômica que o Brasil se encontra. A população preta e parda já é quem mais empreende no Brasil e tem exemplos marcantes que são sucessos internacionais, principalmente na área de cosméticos e beleza feminina”, observou a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Vaulene Rodrigues. Ela acrescentou que, na Paraíba, segundo levantamento do Sebrae, mais de 60% dos empreendedores são pretos ou pardos. Disse ainda que o evento, no mês em que se celebra a Consciência Negra, além de olhar para os cases que se mostraram sustentáveis e rentáveis, tem como missão auxiliar na troca de informações e ensinamentos para que cada vez mais afro-brasileiros possam empreender com segurança e lograr êxito em suas empreitadas. “Nosso compromisso é com a justiça social e a equidade racial. Nossa missão é integrar essas ações com o programa Eu Posso, sempre percorrendo o desejo de transformar João Pessoa na capital das oportunidades”, completou. Programação: Casa da Pólvora - Para animar a programação, haverá uma roda de samba, às 16h, com o grupo Unidos do Samba. A feira de artesanato começa um pouco antes, às 15h, e tem o aspecto de negócios diretos de produtores culturais e também de formação, a partir da capacitação dos empreendedores para seus negócios. Centro Cultural de Mangabeira Tenente Lucena - A programação será nos dias 24 e 25, a partir das 14h, com a capacitação da oficina MEI, que trata da formação de negócios, mostrando a importância da informalização e obrigações do microempreendedor individual. Às 15h, a capacitação será com a Startup Abracadabra, parceira da Sedest, que desenvolve uma solução de avaliação de viabilidade de negócios e irá promover um workshop diferenciado para o público. Às 16h, haverá uma oficina de turbante, com Andréa Gisele. Em seguida, às 18h, apresentação do Ballet Popular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). No dia 25 haverá feira de artesanato e gastronomia a partir das 14h, apresentação de capoeira, às 18h; além da apresentação do grupo de Rap Poesia Preta da Paraíba, às 19h. Largo da Gameleira – Na praia, a programação será no dia 26 e inclui a Feira do Empreendedorismo Pretas e Pretos, a partir das 14h. Haverá um ônibus para atendimento do programa 'Eu Posso', das 14h às 18h. Também por lá terá o espaço Eu Posso Crescer, que oferece os serviços necessários para estimular a criação de novos negócios e facilitar a vida de quem sonha em trabalhar por conta própria. Na Casa do Empreendedor, vinculada à Sedest, estarão concentrados os setores para quem busca abrir ou formalizar uma empresa, desburocratizando os serviços. Às 18h, tem apresentação do grupo Eita de Tradições Nordestinas. Inscrições – As inscrições para as oficinas começam a partir do dia 22. A Funjope vai divulgar o e-mail para os interessados em suas redes sociais. Acompanhe no @funjopeoficial, no Instagram.           Confira quem são os artesãos: Mana - Man'Art Negra - biju natural Artesã desde criança e fundadora do afro-empreendimento Man'Art Negra, na Paraíba, Mana produz artesanato com matéria-prima natural, como fios de sisal, retalhos de juta, tecido, sementes, pedras, cordões brutos e outros elementos. Mestre Chico - Brinquedos populares - Mestre Chico Ribeiro vem de uma família artesã e desde muito jovem constrói artesanalmente brinquedos populares e jogos educativos em madeira. Rafaela - Eclipse Artdecor - Loja virtual criada durante a pandemia com a ideia de vender artesanato, pinturas em MDF, vasos de planta de cimento e colares de miçangas. Tudo feito à mão e personalizado. Céu Mendonça e Júnior Eustáquio - Abre Caminho Criações - Ateliê multilinguagem com produção voltada ao artesanato e artes visuais sobre a cultura de terreiro, cotidiano e vivência como pessoas pertencentes às comunidades. Produz ilustrações, colagens e fotografias, além de acessórios, instrumentos, pingentes de madeira e bordados artesanais. Rhai – macramê - Artesã da ‘Nó em nó macramê’, Rhai conheceu a arte do macramê viajando pelo Brasil. Há anos desenvolve um trabalho em torno do artesanato. Wa du nu – Comida africana - A Wa Du Nu comida africana nasceu da ideia do africano beninense nacionalizado brasileiro Sourou Gautier, que é economista. Wa du nu quer dizer na língua fon ‘Vem comer’. A ideia é trazer a experiência da cozinha africana e ancestral. Marcílio Alcântara - Ateliê Sete Folhas - Há mais de 20 anos, o educador social, músico, percussionista, produtor cultural e maracatuzeiro desenvolve trabalhos como luthier, fabricando instrumentos percussivos. Fundador da Nação de Maracatu Pé de Elefante e Tambores do Tempo, produz bombos tradicionais com bojo de macaíba, alfaias de compensado, berimbaus, zabumbas e caixas para coco de roda. Maria José - Art's Mil Macramê, Reciclagem, Retalhos e outros – A artesã produz diversos trabalhos em macramê. Marli Soares - Negriterianas Afroempreendedorismo na produção de bolsas, máscaras e bandeiras LGBT para autossustentabilidade do grupo Maria Quitéria. Joana Lucena – Ateliê JL Art’s - O Ateliê JL Art's possui diversidades em peças da arte negra. Sonhos e Bijus - Jeanne Gleber – Criada em 2016 pelo casal Jeanne e Fernando, o objetivo foi unir trabalho, renda e as habilidades de cada um. O resultado foram peças produzidas em materiais naturais, como cipó, linhas enceradas, pedras, palha, sementes, sisal, murano e sal. Luciana Peixoto - Orixás da Lu - Loja virtual de peças de arte afro feitas à mão, representando orixás, figuras e elementos da cultura afro-brasileira. Giovanna – vestuário - A ‘Sou miliTUDO’ é um empreendimento familiar tocado por Giovanna Janu, pedagoga aposentada, e Laianna Janu, jornalista e mestranda. Desde 2018, mãe e filha uniram a prática do comércio e da militância negra das duas. Seus artigos são placas decorativas, ímãs, bandeiras, personalizados e, principalmente, camisas.  Fotos: Assessoria

Funjope e Sedest realizam Feira do Empreendedorismo Pretas e Pretos Funjope e Sedest realizam Feira do Empreendedorismo Pretas e Pretos Reviewed by Marcone Campos on 05:10 Rating: 5

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