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Câmara Itinerante visita Largo de Tambaú e vistoria obras da Falésia do Cabo Branco

 Desnível em calçamento, falta de mobilidade, necessidade de ordenamento para o uso da orla e obras paralisadas foram alguns pontos encontrados


Uma comitiva de vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) visitou o Largo de Tambaú e fiscalizou as obras de contenção da Falésia do Cabo Branco, nesta manhã de Sexta-feira de Carnaval (12). Alguns pontos encontrados foram desnível em calçamento, falta de mobilidade, necessidade de ordenamento para o uso da orla e obras paralisadasA ação faz parte da 'Câmara Itinerante', que tem percorrido locais da cidade para ouvir a população, levantar problemáticas a serem resolvidas nos bairros e levar as demandas ao Executivo. Já houve atividades envolvendo a Mobilidade e Transporte Público, Saúde e Educação.

Participaram da ação os vereadores Dinho (Avante), Eliza Virgínia (Progressistas), Carlão (Patriota), Zezinho Botafogo (Cidadania), Tarcísio Jardim (Patriota), Thiago Lucena (PRTB), Damásio Franca (Progressistas), Bispo José Luiz (PR), Coronel Sobreira (MDB). 

Segundo o presidente da CMJP, Dinho Dowsley (Avante), estar presente nos locais da cidade faz os vereadores visualizarem os problemas em pontos específicos dos bairros. “Identificamos no Largo que o piso rebaixado prejudica a mobilidade, a necessidade de um posto policial e que haja um ordenamento do uso para que todos os usuários desfrutem o local”, elencou. Dinho ainda complementou, alegando que fala-se em interferir no trânsito do local, mas no projeto inicial é permitido o acesso de veículos leves pela orla, justamente para atender os hotéis e vans de turismo. 

“É urgente corrigir o desnivelamento do piso em relação à parte central do Largo, algo que prejudica cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, que estão precisando da ajuda de terceiros para frequentar o local. Aqui ficou como uma praça na praia, onde tem muita competição entre usuários: idosos, crianças, skatistas, ciclistas e pode causar um acidente”, acrescentou a vice-presidente da Casa Legislativa, Eliza Virgínia (Progressistas). “O poder público tem que fazer com que a disciplina reine aqui e que a gente tenha o melhor espaço para passear, se encontrar e praticar esportes”, concordou Zezinho Botafogo (Cidadania). 

“Que os pedestres tenham seu momento de lazer, que a população consiga usufruir do local e as pessoas que vêm andar de skate ou patins também tenham um espaço adequado para que possam fazer suas atividades. É essa equação que estamos buscando e discutindo para tentar equilibrar. A gente precisa organizar, direcionar o que precisa ser feito, para depois educar as pessoas sobre a utilização correta dos espaços e, com isso, depois a gente vir fiscalizar e, que essa educação possa ser continuada”, sugeriu Tarcísio Jardim (Patriota), quanto ao ordenamento da área.

Risco de acidentes é maior à tarde e noite e projetos com a melhor idade foram paralisados

A professora aposentada Ilma Casper, moradora do bairro Cabo Branco, relatou que desde o início da pandemia as atividades voltadas ao público idoso na orla foram paralisadas. “Gostaria muito de um olhar para a terceira idade. Participava do 'Projeto Caminhar' e não estamos mais sendo atendidos”, relatou. Já o advogado e morador do entorno ao Largo de Tambaú Rafael Lucena contou aos vereadores que o local precisa de reparos na infraestrutura. 

“Tem pontos em que a drenagem não foi feita, então temos poças de água, além do desnivelamento do piso. Cadeirantes não têm acesso de um lado e de outro da orla. Sem falar que não há respeito às faixas para ciclistas, skatistas, caminhantes e há a prática desses esportes até nas calçadas, facilitando o risco de acidentes com pedestres. Nos finais de semana, o desordenamento aumenta, mas durante toda a semana, se você vier no período da tarde e à noite, vai perceber que é mais grave”, assegurou Rafael Lucena.

Vereadores manterão rotina de visitas para solucionar demandas encontradas

Segundo Damásio Franca (Progressistas), as visitas dos parlamentares a pontos da cidade vão gerar diversas formas de a Câmara Municipal interceder junto à Prefeitura quanto às necessidades dos bairros. “Essas visitas também podem render requerimentos, audiências públicas na CMJP, debates e projetos de lei, de forma a encontrar formas de a Câmara ser um elo entre a sociedade e o Executivo na resolução dos problemas”, garantiu. De acordo com a vereadora Eliza Virgínia, a intenção é de que a Câmara realize, pelo menos uma vez ao mês, visitas a pontos específicos da cidade, criando uma rotina de trabalho mais próxima dos cidadãos.

O vereador Carlão (Patriota) citou o Turismo como uma fonte de renda que movimenta boa parte da economia da capital necessitando de uma atenção mais efetiva para o setor através das ações da Câmara junto à Prefeitura. “A problemática da falésia do Cabo Branco e a falta de segurança na orla são questões em que a CMJP pode contribuir junto ao Executivo para que sejam pontos resolvidos na cidade. E continuar com as ações da Câmara Itinerante vai ajudar bastante a dar resolução os pontos mais cruciais nesta área”, atestou.

Inspeção à Falésia do Cabo Branco encontra obras paralisadas

Segundo o vereador Thiago Lucena (PRTB), o tempo tem passado e não se vê a conclusão das obras de contenção da Falésia do Cabo Branco. “É uma falésia viva e, naturalmente, ela tende a cair ao longo dos anos. Há as ações humanas que aceleram esse processo e outras que podem barrar ou tardar esse desgaste. A gente sabe que houve recentemente uma mudança da Gestão Municipal e queremos ajudá-la a continuar as atividades em torno deste projeto e, se for o caso de mudar alguma ação nessas obras, também apoiaremos da melhor forma. O que não podemos é ficar mais tempo sem resolver essa problemática da forma mais transparente possível”, destacou.

A respeito da revitalização da Praça de Iemanjá e ordenamento do entorno do Farol do Cabo Branco, o parlamentar acredita que serão resolvidos posteriormente às obras de contenção da barreira. “Observamos que no local da Praça de Iemanjá há marcas de caminhões, então essa revitalização deverá ser feita posteriormente às obras da barreira”, opinou Thiago Lucena.

Eliza Virgínia comentou que os parlamentares atestaram que já existe uma boa proteção da falésia, mas que ainda não é suficiente, pois o projeto prevê contenções também para dentro do mar. “Esperamos saber quanto por cento do projeto já foi executado e que a obra prossiga, pois aparenta estar parada. Precisamos acompanhar com a Prefeitura desde o projeto original para averiguar o quanto já foi executado e o que falta. Se vamos continuar com o mesmo projeto ou se ele terá que ser modificado, sofrer outras abordagens para se conseguir a solução, que é conter a erosão da falésia”, problematizou a vereadora.

Parlamentares destacam a importância da prevenção

Os vereadores Bispo José Luiz (PR) e Toinho Pé de Aço (PMB) comentaram que faltam ações de prevenção para evitar que os pontos turísticos se percam pela destruição da natureza ou do homem. “Há nove anos, quando cheguei a João Pessoa, os espaços da barreira do Farol Cabo Branco e da Praça de Iemanjá eram outros. Creio que houve uma demora do Poder Público em tomar providências que evitassem esses locais serem tão prejudicados pela erosão como estão hoje. A gente espera que esses locais turísticos não desapareçam”, avaliou Bispo José Luiz.

Secom/CMJP

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